Filosofar: Um exercício de Estranhamento
Posted by Café Filosófico | Posted in | Posted on 14:29
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humor, Visão e relacionamentos
Posted by Café Filosófico | Posted in | Posted on 12:40
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"o sábio quer aprender. o ignorante quer ensinar" ou "Não há prazer mais complexo do que pensar” (Jorge Luís Borges).
O que é humor? O humor pode ser estudado e discutido sobre várias perspectivas e entendimentos: psicológica, lúdica, social, política, cultural etc. No entanto, o humor é contraditório e cheio de ambivalências, como tudo que pertence e passa pelo crivo da experiência humana. Assim podemos dizer que o riso, o sorriso e a gargalhada é uma experiência profundamente individual, como também, é cultural e universal.
Ø Individual – o ato de ri ou vivenciar o humor é algo relacionado à nossa subjetividade, particularidade psicológica e o modo pessoal como encaramos a vida e suas situações.
Ø Cultural – No sentido antropológico da palavra, o humor se constrói a partir das influencias e situações bem específicas: Sociais, religiosas, históricas, climáticas, geográficas, educacionais etc.
Universal – É constitutivo do ser humano ri, sendo o homem o único animal que ri.
Classificação psiquiátrica dos humores:
ü Humor Disfórido – Estado de ânimo desagradável.
ü Humor Expansivo – Expressão de sentimento sem restrições.
ü Humor Irritável – Facilmente a pessoa se irrita e fica raivosa.
ü Humor Lábil – Oscilação entre períodos de euforia e depressão.
ü Humor Exaltado – Ar de confiança e alegria, pessoa mais animada.
Classificação dos Temperamentos ou Humores segundo Hipócrates, Pai da medicina. Para Hipócrates, o corpo humano é formado da mistura de 04 “sucos” ou humores: Sangue ( Calor – Vida ), Fleuma ( frieza, impassibilidade), bílis amarela e negra. Cada um dos humores é constituído por uma combinação dos quatros elementos: quente, frio, seco e úmido. Daí a constituição dos humores se formam a partir da mistura de destes 04 elementos, o que deu a seguinte classificação: Sanguíneo, Fleumático, Melancólico e colérico.
O que os estados de humor nos ensinam a nosso respeito? Os estados de humor nos faz refletir e pensar como é complexo, confuso e obscuro para nós: as forças instintivas, as emoções oscilantes e imprevisíveis do nosso temperamento. Nossos humores exercem grande força e influência sobre nossas ações e reações, decisões, acertos e erros, perturbação dos nossos relacionamentos. Nossos estados de humor, inclusive, a pauta a forma como enxergamos a vida, o mundo e os outros: “Não vemos as coisas como elas são, mas como somos” (Anais Nis).
O bom ou mau humor define nossa visão sobre o mundo, nossa vitalidade, criatividade e auto-estima (conceito de si, gostar de si). Santo Agostinho dizia que “o entusiasmo é o sal da alma”. O mau humor crônico ou constante, atrofia e bloqueia as forças vitais e criativas do ser da pessoa, matando-nos e oprimindo-nos, e também fazendo-nos “matar” os outros. É a prevalência do Tanatos Freudiano sobre Eros, da morte sobre a vida, da repressão sobre o prazer.
O que esperar de uma pessoa dominada pelo mau humor? O imperador Marcos Aurélio faz as seguintes interrogações a respeito de uma pessoa assim: “Você deseja ser elogiado por alguém que a cada três horas amaldiçoa a si mesma? Espera agradar a uma pessoa que não agrada a si mesma? Está contente consigo mesmo aquele que se queixa de quase tudo o que faz” (O Guia do Imperador).
Nossa maior liberdade ou escravidão em relação aos nossos humores dependerá de como lidamos com os nossos estados efetivos emocionais. Para isso é preciso autoconhecimento e a ignorância, a estupidez, a arrogância, a soberba e a covardia impedem uma melhor percepção e lucidez do que somos e dos nossos estados de humor: “O sábio tem os olhos abertos, o insensato caminha nas trevas” (Ecl , 14) ou segundo a sabedoria estóica de Marcos Aurélio: “A felicidade daqueles que querem ser populares depende de outros; a felicidade daqueles que procuram fazer flutua com estados afetivos fora de seu controle; mas a felicidade dos sábios surge dos seus próprios atos livres”.
Existe uma relação entre prazer, humor e sofrimento? Sigmund Freud afirma que o humor produz uma satisfação e prazer à pessoa que é tomada por este estado mental e psíquico. Segundo ele, o humor é uma recusa, resistência e postura do Ego em não se submeter ao sofrimento, a tragédia, as angústias e a crueldade advindas do mundo externo: “O humor não é resignado, mas rebelde” (Freud, O Mal-Estar da Civilização).
O filósofo Epicuro nos pensamento propõe um caminho de superação às adversidades do mundo externo, através da felicidade, autonomia de si da libertação do sofrimento e a vivência do prazer. O que é prazer para Epicuro? “Por prazer entendemos a ausência de sofrimento de perturbação na alma”. Seria o estado denominado por ele de ataraxia ou imperturbabilidade da alma, a máxima expressão de saúde e do bem estar psicológico e espiritual. As tensões e os conflitos externos não são capazes de nos dominar, causar amargor, mau humor e pessimismo. “É a regra maior do sábio epicurista “agir por si mesmo”: Aquele que vive sem perturbação, não pode ser perturbado nem por si mesmo, nem por outro”.
Prof. Antonio Rênio Gurgel de oliveira (O Grão-Chanceler)
O poder da Mente...
Posted by Café Filosófico | Posted in | Posted on 13:26
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Correr Riscos
Posted by Café Filosófico | Posted in | Posted on 16:19
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Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(orador romano e Filósofo - Seneca)
Frases Filosóficas
Posted by Café Filosófico | Posted in | Posted on 16:14
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“Não existe alegria, apenas calma.”
Alfred Lord Tennyson
“O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito.”
George B. Courtelyou
“A verdade é a essência da moralidade.”
T. H. Huxley
“O homem é aquilo que sabe.”
Francis Bacon
“Se respeitar as pessoas como elas são, você pode ser mais eficaz ajudando-as a se aperfeiçoarem.”
John Gardner
“O inverso da verdade tem dez mil formas e um campo ilimitado.”
Michel Euquem de Montaigne
“A vida feliz consiste na tranqüilidade da mente.”
Cícero
“A sabedoria é o segredo da felicidade.”
Juvenal
“A verdade é o bem próprio do homem e o único bem imortal que nos é dado usar em nossa condição de seres mortais.”
Ben Johnson
“Felicidade: uma polpuda conta bancária, um bom cozinheiro e uma boa digestão.”
Jean-Jacques Rosseau
“As palavras nos permitiram elevar-nos acima dos animais; mas é também pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos.”
Aldous Huxley
“A filosofia é um bom conselho.”
Sêneca
“Acordo de manhã dividido entre o desejo de melhorar ou salvar o mundo e o desejo de desfrutá-lo ou saboreá-lo . Isso dificulta o planejamento do meu dia.”
E. B. White
“A sabedoria própria dos sábios consiste em uma extraordinária dose de bom senso.”
W.R. Inge
“Mas os homens devem saber que só Deus e os anjos podem ser espectadores do teatro da vida humana.”
Francis Bacon
“Conhecer a verdade não é o mesmo que amá-la e amar a verdade não equivale a deleitar-se com ela.”
Confúcio
“A felicidade não é uma estação na qual chegaremos, mas sim uma forma de viajar .”
Margaret Lee Runbeck
“Nada é mais simples do que a nobreza; na verdade, ser simples e ser nobre.”
Ralph Waldo Emerson
“A natureza proporcionou a todos a oportunidade de ser feliz, se é que ao menos se saiba fazer uso dessa felicidade.”
Claudiano